Frente Parlamentar Quilombola poderá ter participação popular



A Frente Parlamentar Quilombola, formada por senadores e deputados, poderá passar a contar com participação popular, para que sejam ouvidos permanentemente remanescentes de escravos africanos e também das entidades representativas dos negros. A informação foi dada nesta quinta-feira (17) pela senadora Ideli Salvatti (PT-SC), autora, juntamente com o senador Paulo Paim (PT-RS), do requerimento para a realização da audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) para discutir dois temas: políticas de combate ao racismo e ao preconceito racial e a regularização fundiária de territórios quilombolas do Brasil.

Na audiência, a senadora por Santa Catarina também defendeu que a Frenteamplie o número de parlamentares e prepare uma ofensiva publicitária com o objetivo de articular uma campanha nacional de conscientização da sociedade com relação aos direitos das comunidades remanescentes de quilombos.

- Esse tipo de audiência é precioso. Precisamos debater essa questão em todos os estados, principalmente onde há conflitos - afirmou Ideli, que foi aplaudida pelos convidados.

A idéia de que a Frente Parlamentar Quilombola passasse a contar com participação popular foi dada na audiência por Carlos Moura, representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), para quem o colegiado poderia contribuir para dar sugestõescom o objetivo detornar as ações governamentais em defesa dos quilombos mais ágeis.

17/05/2007

Agência Senado


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