Fuga de depósitos leva ao desespero mercado argentino
Uma nova fuga de depósitos, a continuidade da escalada da taxa de risco-país, a queda da Bolsa de Buenos Aires e as indefinições do FMI em conceder um perdão à Argentina levaram ontem ao desespero o mercado financeiro no país. Entre muitas especulações - desvalorização do peso, calote, renúncia do presidente e de ministros -, foi vista com mais seriedade a de dolarização da economia.
O chefe de assessores do Ministério da Economia, Guillermo Mondino, afirmou que "a dolarização é uma alternativa dentro da conversibilidade", embora descartando que isso esteja em discussão pelo governo. O ministro da Economia, Domingo Cavallo, pediu aos argentinos que "deixem o dinheiro nos bancos".
O rumor de um iminente congelamento dos depósitos havia levado milhares de argentinos aos bancos e caixas eletrônicos para fazer retiradas. A boataria não chegou a afetar o mercado brasileiro, onde o dólar fechou em queda de 1,73%, vendido a R$ 2,496. (pág. 1, B1 e B4)
Segundo fontes de Washington, o líder do Taleban, mulá Mohammed Omar, teme ser morto e tenta negociar sua rendição pessoal à Aliança do Norte, que já tomou quase todo o Afeganistão. Os EUA, porém, opõem-se a qualquer acordo que venha a garantir a liberdade de Omar. (pág. 1 e A19)
Ele pretende defender essa tese e apontar alternativas ao participar, segunda-feira, do seminário "Grandes Cidades: Desafios Gerenciais e Financeiros", em São Paulo. (pág. 1 e C6)
Outra votação está marcada para terça-feira e agora, com o resultado, os líderes governistas tentarão aumentar a pressão para que mais deputados, principalmente do PMDB e do PTB, votem a favor do projeto. (pág. 1 e B10)
Os laboratórios, porém, temem que o Brasil e outros países ameacem quebrar a patente da vacina, alegando emergência nacional. Hoje é o Dia Mundial da Luta contra a Aids, mas o Governo federal e ONGs anteciparam para ontem o anúncio de pesquisas e manifestações em defesa da prevenção. (pág. 1 e A14)
EDITORIAL
"O 'fast track' volta ao Congresso americano" - O 'fast track' é um instrumento indispensável para o prosseguimento das conversações para a criação da Alca e para a nova rodada global da OMC. Sem ele, não adianta fechar acordos com os EUA. (pág. 1 e A3)
12/01/2001
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