Garibaldi acredita ter maioria de votos na disputa pela Presidência do Senado se Sarney não for candidato



O senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), um dos cinco candidatos do partido que estão disputando a sucessão de Renan Calheiros à Presidência do Senado, acredita que o único senador capaz de desestabilizar o quadro hoje proposto, com condições de vencer a eleição, é José Sarney (AP). Em entrevista nesta segunda-feira (10) à imprensa, Garibaldi afirmou que acredita ser o favorito na disputa se a concorrência permanecer como está e os demais candidatos continuarem sendo Valter Pereira (MS), Leomar Quintanilha (TO), Neuto de Conto (SC) e Pedro Simon (RS).

- Posso até desistir da disputa se o Sarney entrar, pois, hoje, ele é o único que teria condições de desestabilizar o atual quadro. Mas continuo acreditando na palavra delede que não será candidato e, acho que, sem ele, tenho a maioria dos votos - afirmou Garibaldi à imprensa.

Para o representante do Rio Grande do Norte, a plataforma de campanha do candidato à cadeira da Presidência do Senado não pode ser outra além da recuperação da credibilidade da instituição. No entanto, Garibaldi disse que, caso ganhe a disputa, não vai ficar "atrelado ao governo".

- Esse não é o papel de um presidente do Senado - enfatizou Garibaldi.

Já o líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), confirmou na manhã desta segunda-feira que, apesar do apelo do governo, Sarney, que já presidiu o Senado por duas vezes, reiterou que não disputará o cargo novamente. Jucá também confirmou à imprensa a reunião do partido, marcada para as 9h desta terça-feira (11), para a escolha de um nome único e de consenso a ser indicado pelo PMDB para a Presidência da Casa.

- Esperamos chegar às nove horas de amanhã com avanço nas negociações por um nome de consenso no partido - afirmou o líder.

Na opinião do senador Papaléo Paes (PSDB-AP), o importante é que o nome indicado pelo PMDB tenha "visibilidade para acalmar os ânimos e a crise dentro da Casa".



10/12/2007

Agência Senado


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