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Na ocasião, Garibaldi Alves disse ainda que o Senado está trabalhando para levar o sinal aberto dessa TV para todo o país, e brincou: "Não seria de bom alvitre que tivéssemos a TV Senado em todos os estados brasileiros, sem termos ainda um programa dedicado à mulher. Quero falar do quanto me sinto feliz por tê-las hoje aqui e dizer que agradeço a Deus por vocês existirem".

O café da manhã foi marcado por discursos em que as senadoras, deputadas e outras autoridades presentes falaram da participação da mulher no Parlamento brasileiro. A coordenadora da bancada feminina na Câmara, deputada Sandra Rosado (PSB-RN), testemunhou que Garibaldi Alves sempre teve atenção voltada para as causas femininas, implementando, quando ocupou o governo do Rio Grande do Norte, importantes medidas em beneficio das mulheres.

A deputada Rita Camata (PMDB-ES) conclamou a regulamentação da Emenda Constitucional 29, que vincula recursos públicos à saúde, alegando que a mulher sofre muito quando não são aplicadas políticas públicas que poderiam sanar preocupações como planejamento familiar e câncer que atinge o segmento feminino.

A cineasta Tizuka Yamazaki defendeu a produção independente no campo das artes cinematográficas, observando que as mulheres sempre trabalharam de forma independente e nunca fizeram parte de grupos para conquistar espaço, o que ela considera muito importante para fazer do Brasil um país mais democrático.

A ministra Fátima Nancy, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), fez um discurso reconhecendo que a Justiça brasileira é morosa e observando que o aumento da presença feminina no Judiciário será um fator de avanço nas decisões processuais.

- Tenho certeza que quanto mais mulheres tivermos no Judiciário mais sensibilidade haverá nas decisões. Trabalhando junto com os homens, vamos levar à melhor consecução da justiça. A função do juiz é ser um serenador de almas e a mulher foi feita para isso - disse a ministra.

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