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- É apenas uma conversa que pedi com o ministro, porque, como eu não tenho tido condições de acompanhar todas as reuniões, tenho que me inteirar melhor - afirmou Garibaldi, em entrevista aos jornalistas na porta do gabinete da Presidência do Senado.

Garibaldi também anunciou que haverá uma mesa-redonda com a presença do presidente e do relator da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), respectivamente deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS) e senador Delcídio Amaral (PT-MS), juntamente com o ministro e dos senadores ligados com o tema "que vêm comparecendo a todas as reuniões". Citou, entre eles, o autor de duas das três propostas de interesse dos aposentados que estão em exame na Câmara dos Deputados, senador Paulo Paim (PT-RS), além dos senadores Mário Couto (PSDB-PA) e José Nery (PSOL-PA).

O presidente do Senado afirmou que vai tentar uma solução intermediária, já que "o ideal nem sempre é possível".

- Que solução é essa hoje eu não sei. Vou conversar justamente para tentar saber do ministro se há condições de adequar no orçamento, mesmo diante dessa crise, uma solução para os aposentados que estão, claro, muito aflitos e muito necessitados de um reajuste - afirmou.

Equador

O presidente do Senado também falou sobre a decisão do governo brasileiro de chamar de volta ao país o embaixador do Brasil no Equador, Antonino Marques Porto. A decisão foi em resposta à atitude do presidente do Equador, Rafael Correa, de iniciar um processo internacional para não pagar o empréstimo concedido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção de uma hidrelétrica pela empresa brasileira Odebrecht naquele país. Para Garibaldi, "o governo brasileiro agiu corretamente", para que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não sofra nenhuma retaliação e receba o que lhe é devido.

Garibaldi disse ainda não haver nada de novo sobre a Medida Provisória (MP) 446, a chamada MP das Filantrópicas , que devolveu ao Poder Executivo na semana passada. De acordo com o presidente do Senado, "a proposta mais viável continua sendo aquela que diz respeito a um projeto de lei que faria com que o governo revogasse a MP e trouxesse nesse projeto de lei todas as correções que foram levantadas".

José Paulo Tupynambá / Agência Senado

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