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- Acho que não seria necessário exaurir determinados detalhes da vida dos presidentes, da privacidade. A CPI poderia perfeitamente cumprir a sua missão sem chegar a criar constrangimentos de invadir a privacidade do chefe de Estado ou do ex-presidente da República - afirmou.

Nesta quarta-feira, o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), ajuizou no Supremo Tribunal Federal um mandado de segurança requerendo acesso aos dados sigilosos dos cartões corporativos da Presidência da República. O governo defende a preservação do sigilo dos gastos referentes à segurança da Presidência.

Garibaldi voltou a defender o "desarmamento do espíritos" na disputa pelos cargos de presidente e relator da comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI).

- Seria de bom senso ter cuidado, porque a opinião pública não está querendo saber quem vai ser o presidente, o relator, nem essa proporcionalidade, nem quem vai dominar mais ou menos. Ela quer que se apure o que está sendo levantado - disse.

Ainda que o requerimento para a criação da comissão sequer tenha sido protocolado devido às dificuldades para a obtenção do número mínimo de assinaturas (171), o presidente afirmou que não acredita num suposto "jogo de cena" por parte de governo e oposição.

- Não consigo entender como é que uma CPI tão disputada possa ser um jogo de cena. Até mesmo os verdadeiros artistas às vezes se sentem esgotados na capacidade de representar. Acho que o que acontece é uma disputa de poder, e não uma coisa fingida, um acordo - comentou.

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