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- A sugestão do Agripino foi bem aceita e eu a considero de muita validade. Pelo aspecto político, eu considero muito válido porque dá mostras de que o diálogo está existindo. De um lado, o Parlamento, através do senador José Agripino, sugerindo e do outro lado, o ministro aceitando. Mas, não é só o aspecto político. É o aspecto prático também: o aspecto técnico de ver que essa sugestão é a melhor possível - afirmou.

Garibaldi disse que o ministro da Fazenda assegurou que não vai faltar recurso do governo para alcançar a chamada liquidez do mercado financeiro, e que isso será feito por meio dos bancos oficiais. O presidente do Senado observou que Mantega não manifestou uma grande preocupação com relação a esse repasse de recursos, por considerar que os bancos oficiais não haverão de deixar o governo numa situação comprometedora.

Garibaldi também salientou que alguns senadores sugeriram que os recursos sejam transferidos diretamente pelo Tesouro Nacional e não através dos bancos oficiais. Ele afirmou que o governo está disposto a transferir esses recursos e o mecanismo de que dispõe - a reserva de mais de R$ 260 bilhões - é justamente o depósito compulsório dos bancos que se acumulou.

- O problema da fiscalização, o governo está encarando ainda com naturalidade, porque sabe que os bancos têm a fiscalização normal, mas, excepcionalmente, poderão ser usados outros meios de fiscalização - concluiu.

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