Garibaldi: Ninguém no Senado é a favor de eliminar o terno



O presidente do Senado, Garibaldi Alves, afirmou nesta terça-feira (25) que não chegou ainda a hora de os senadores eliminarem o uso do terno e a gravata no Congresso. Ele se referia à proposta do senador Gerson Camata (PMDB-ES) de a Mesa aprovar um ato autorizando o traje informal para a freqüência à Casa, em razão do calor que, na metade do ano, castiga Brasília. A iniciativa foi rejeitada por todos, exceto Camata, em reunião da Mesa na manhã desta terça-feira.

- A proposta do senador Camata não encontrou a receptividade que era esperada por ele, tendo em vista que os senadores já estão acostumados com esse traje. Há um certo conservadorismo na Casa. E eu também estou nesse grupo, no grupo daqueles que acham que não chegou ainda a hora de abrir mão do paletó e da gravata.

Garibaldi fez essas declarações no momento em que saía para almoçar, no Palácio Itamaraty, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong, que visita o Brasil no propósito de ampliar a integração dos dois países em assuntos como educação, ciência e tecnologia.

Pouco antes de receber o primeiro-ministro no Senado, na tarde desta terça-feira, Garibaldi vai reunir os líderes partidários para discutir as votações dos próximos dias. Ele disse que um dos assuntos a serem discutidos deverá ser a Medida Provisória 446/08, a chamada MP das Filantrópicas , que prorroga os certificados de entidades filantrópicas, inclusive daquelas suspeitas de irregularidades. Garibaldi disse ter sido informado de que o líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), vai levar esse assunto à reunião.



25/11/2008

Agência Senado


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