GERALDO CÂNDIDO CRITICA PROPOSTA DE SALÁRIO MÍNIMO NO ORÇAMENTO



O aumento de 5,5% no salário mínimo previsto na proposta orçamentária relativa ao ano de 2001 foi criticado nesta quinta-feira (dia31) pelo senador Geraldo Cândido (PT-RJ). Ele lembrou que o percentual sequer alcança a previsão de 6% para a inflação este ano e significaria uma elevação "ridícula" do mínimo - de R$ 151,00 para R$ 159,30.
Geraldo Cândido criticou também a ausência de recursos no orçamento para reajuste de salários dos servidores públicos, que iriam para o sétimo ano consecutivo sem aumento.
- É obrigação do Congresso lutar para que os trabalhadores saiam da situação de penúria em que se encontram - disse Cândido.
O senador citou outra prioridade do Congresso: impedir a nova tentativa do governo de cobrar a contribuição previdenciária de aposentados e pensionistas. A matéria já foi derrotada no Congresso e no Supremo Tribunal Federal (STF), onde o governo tentou derrubar a decisão do Legislativo. Para submeter novamente o assunto ao Congresso, o governo estaria "maquiando" a proposta, conforme o senador.
Segundo Geraldo Cândido, o governo alega que teria condições de arrecadar cerca de R$ 1 bilhão com a taxação dos trabalhadores inativos, mas o senador observa que esta quantia não seria suficiente para equilibrar o caixa da Previdência, embora vá piorar bastante as finanças de aposentados e pensionistas.

31/08/2000

Agência Senado


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