Gilvam: ainda há muito a fazer pela infância nas regiões menos favorecidas
Gilvam citou declaração da diretora-executiva do Unicef, Carol Bellamy, de que "o investimento na infância é o melhor que uma sociedade pode fazer". O mais clássico indicador, lembrou, é a mortalidade infantil. O índice mundial caiu de 94 mortes por mil nascidos vivos em 1990 para 81 mortes por mil vivos em 2000, uma redução de 14%. No Brasil, o índice era de 62 mortes em 1990 e baixou para 40 mortes em 2000, uma queda de 35%, superior à meta de 33% estabelecida pelo Unicef para o período. O aleitamento materno exclusivo até que o bebê complete três meses atingiu mundialmente o índice de 46% em 2000, contra 39% em 1990. No Brasil, o indicador ficou em 40%, mas era de 25% em 1995, informou Gilvam Borges.
A medição de consumo de sal iodado, responsável pela redução de dificuldades de aprendizado, atingiu no Brasil a marca de 95%, comparável à marca dos países desenvolvidos. A taxa mundial era de 72% em 2000. Alto índice alcançou o Brasil também nas matrículas escolares para crianças entre 7 e 14 anos: 96% contra uma taxa de 82% no mundo.
- O resultado brasileiro é altamente positivo e comparável aos melhores indicadores do primeiro mundo. No entanto, a evasão escolar reduz a matrícula no segundo grau para 36%, afastando o Brasil dos países que efetivamente proporcionam condições para a continuidade de estudo a seus jovens - completou Gilvam Borges..
19/10/2001
Agência Senado
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