Gilvam Borges critica protecionismo norte-americano e europeu em relação aos agricultores
Ao comentar em Plenário, nesta sexta-feira (28), o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na 62ª Assembléia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o senador Gilvam Borges (PMDB-AP) criticou o protecionismo dos Estados Unidos e da União Européia em relação a seus agricultores. O senador ressaltou também que o presidente Lula reiterou a posição do Brasil de reivindicar um lugar no Conselho de Segurança da ONU.
Gilvam Borges afirmou que um dos entraves ao avanço da Rodada de Doha é a redução dos subsídios agrícolas por parte dos Estados Unidos e a diminuição das tarifas de importação no setor industrial, por parte dos países em desenvolvimento. O representante do Amapá lembrou que o presidente Lula já afirmou que chegar a um acordo sobre a Rodada é uma forma de os países ricos ajudarem os mais pobres.
Na opinião de Gilvam Borges, o principal problema do comércio mundial é a preocupação de cada país com a sua própria economia, esquecendo-se que os maiores propósitos das ações no âmbito internacional são o combate à fome e o desenvolvimento dos países pobres, como bem lembrou Lula em seu discurso na ONU.
- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não se intimidou e voltou a cobrar a redução dos subsídios agrícolas, que nada mais são do que a ajuda financeira que os países ricos dão aos seus agricultores e que prejudica o comércio dos produtos das nações pobres - declarou Gilvam Borges.
28/09/2007
Agência Senado
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