GILVAM ESPERA QUE BNDES CUMPRA PROMESSA DE NÃO FINANCIAR PRIVATIZAÇÃO
- O Brasil precisa de investimentos sérios no setor para conseguir a universalização dos serviços de saneamento - afirmou.Gilvam comemorou as diretrizes do Plano Estratégico do BNDES para o período de 2001 a 2005, no qual há um peso maior peso para a área social na concessão de financiamentos.
- O orçamento do banco, depois da privatização das estatais, deu um salto de R$ 7,1 bilhões, em 1995, para R$ 24 bilhões, este ano, o que permite, realmente, uma revisão nas políticas até hoje adotadas, beneficiando a iniciativa privada, especialmente em saneamento. Precisamos de R$ 38 bilhões para estender os serviços de água e esgoto para todo o país - explicou.
De acordo com o senador, a falta de investimentos em saneamento básico tem provocado prejuízos consideráveis, especialmente para as camadas mais pobres da população, uma vez que o consumo de água contaminada e a falta de esgotos têm possibilitado o ressurgimento de doenças como esquistossomose, tifo e hepatite. Gilvan revelou que vários países da América Latina estão investimento pesadamente em saneamento básico, principalmente em modernização e ampliação de infra-estrutura das redes.
- No Brasil, a atuação privada no setor de saneamento é ainda incipiente. Apenas 2% da população está atendida por empresa privada o que corresponde a três milhões de pessoas - assinalou.
23/10/2000
Agência Senado
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