Gilvam pede que BNDES acelere financiamento para hidrelétrica do Amapá



O senador Gilvam Borges (PMDB-AP) pediu em discurso que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acelere o processo de financiamento da construção da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Jari, entre os municípios de Laranjal do Jari (AP) e Almerim (PA). Explicou que o empreendimento já recebeu todos os certificados de qualidade ambiental, obtendo aprovação do Ibama, faltando para seu início apenas o empréstimo.

O consórcio que deve construir a usina vem solicitando ao BNDES que financie R$ 160 milhões do custo da obra, enquanto os outros R$ 40 milhões necessários serão desembolsados pelo próprio grupo. O senador observou que, desde agosto passado, por decisão do presidente da República, o BNDES pode financiar integralmente qualquer projeto de usina hidrelétrica.

A Usina de Santo Antônio, conforme Gilvam Borges, produzirá 100 megawatts de energia, 70% destinados à Eletrobrás, para utilização no Amapá, enquanto os outros 30% servirão ao Pólo Jari. Se concretizada a obra, só o município de Laranjal do Jari receberá por ano R$ 950 mil de taxa de compensação financeira, dinheiro a ser empregado em obras de interesse social.

O senador afirmou que, num momento de "apagão", o governo não pode abandonar qualquer projeto que seja viável e que vá aumentar a produção de energia elétrica do país. No caso, só a garantia que a Eletrobrás já deu de compra de 70% da energia "torna a Usina de Santo Antônio viável". Ele pediu ao presidente do Senado que remeta o discurso que fez ao presidente Fernando Henrique Cardoso e à direção do BNDES.

22/10/2001

Agência Senado


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