Gilvam Borges pede a conclusão da BR-156 no Amapá



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"Fogo, fumaça, pneus queimados e BR interditada: foi assim o protesto feito pelos moradores de Laranjal do Jarí, no último fim de semana, quando eles fecharam a BR-156, sentido sul, cobrando asfalto na estrada". Ao descrever o movimento popular que durou cerca de seis horas, o senador Gilvam Borges (PMDB-AP) reforçou o apelo pela conclusão da obra, que, na sua avaliação, incrementará as atividades econômicas e expandirá o turismo na região.

Gilvam Borges defende que a responsabilidade pelas obras seja transferida para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). O senador informou que a bancada federal, da qual é coordenador, assinou um ofício em conjunto rogando ao ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, que autorize o DNIT a assumir a conclusão da BR-156. O senador observou que a não pavimentação da estrada causa um sofrimento grande para a população.

O próprio protesto da população realizado neste final de semana teria ocorrido em virtude de várias crianças terem sido internadas no hospital de Laranjal do Jarí com pneumonia e problemas respiratórios causados pela poeira. Gilvam Borges criticou que há décadas o povo espera por uma solução.

- A situação da estrada de terra batida está tão caótica que um percurso de pouco menos de 300 km hoje não é percorrido em menos de 10 horas. As obras do eixo sul da BR-156, que liga Macapá aos municípios de Laranjal e Vitória do Jarí, são para ontem. Repito: o asfaltamento da rodovia é prioridade estratégica para o Amapá. A obra aproxima o estado da vizinha Guiana Francesa e, portanto, da própria União Européia - afirmou Gilvam Borges.

Em aparte, o senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA) comentou que o ministro dos Transportes precisa agir de forma compreensiva e permitir a transferência da obra para o DNIT. Cafeteira observou que sem estradas para que o transporte da produção possa ser feito, não há desenvolvimento. Já o senador Geraldo Mesquita Júnior (PTB-MA) sugeriu a criação de uma lei que puna os gestores públicos que por negligência ou omissão deixem de realizar obas para as quais inclusive já há alocação de recursos.



03/09/2009

Agência Senado


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