GILVAN BORGES PEDE MAIS COMBATE À VIOLÊNCIA
Para exemplificar, o senador citou uma reportagem publicada no jornal O Estado de São Paulo, de autoria de Renato Lombardi, segundo a qual o número de vigilantes a serviço da segurança privada, chega a 1,1 milhão, enquanto os efetivos das polícias civil, militar e federal não chegam a 510 mil. De acordo com o senador, esses dados revelam que os cidadãos estão gastando mais do que o Estado para obter algo que teriam direito de receber gratuitamente.
Borges ressaltou que, enquanto os ricos podem proteger-se, contratando serviços privados e pagando por equipamentos caros, os pobres moram em áreas de risco, sob constante ameaça de violência. Ele disse também que essa não é uma situação vivida apenas nos grandes centros urbanos, mas em todo o país.
- Segurança está virando um artigo de luxo. A maioria dos brasileiros vivem com medo de tudo: de sair de casa, de viajar, de tirar dinheiro no banco, ir a uma loja, ao cinema ou a uma partida de futebol - afirmou, apontando também para a situação dos policiais, que recebem salários muito baixos e têm enfrentado uma guerra com bandidos mais bem armados.
Em aparte, o senador Maguito Vilela (PMDB-GO) afirmou que uma das causas da violência é a má distribuição de renda que existe no país, que chega a ser "criminosa".
26/10/2000
Agência Senado
Artigos Relacionados
Geovani Borges se solidariza com família de jovem assassinado em SC e pede combate à violência
GILVAN BORGES ELOGIA SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES
GILVAN BORGES EXALTA ATUAÇÃO DE BETINHO
GILVAN BORGES NÃO APOIARÁ CORTE DE INCENTIVOS PARA AMAZÔNIA
GILVAN BORGES QUER REDUZIR PARA 16 ANOS IDADE PARA MOTORISTA
César Borges pede providências para o combate à dengue na Bahia