Governo reafirma opção brasileira pela hidroeletricidade
As estratégias brasileiras de geração de energia para as necessidades atuais e para o futuro apontam a opção do país pela hidroeletricidade, na opinião do secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Pereira Zimmermann. Já a escolha por modelo de usina com reservatórios ou a fio d’água, diz ele, depende das características de cada projeto, desde condições de solo como fatores sociais.
Zimmerrmann participa nesta manhã de audiência conjunta das comissões de Serviços de Infraestrutura (CI) e de Meio Ambiente (CMA), que discute a tendência de construção de usinas a fio d’água no país, que não requerem a formação de grandes reservatórios de água.
Conforme o secretário, há menos de dez anos, era comum nos fóruns mundiais que tratam de energia e meio ambiente a visão de que apenas pequenas hidrelétricas poderiam ser classificadas como produtoras de energia renovável. Para ele, o debate desta manhã mostra que essa visão estaria superada e reafirma a opção do Brasil pela hidroeletricidade, hoje reconhecida como modalidade de energia renovável.
Também presente ao debate, Volney Zanardi Júnior, presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), afirma que tanto usinas com grande reservatório ou a fio d’água geram impactos. Ele observa, no entanto, que o importante é identificar quais são os impactos causados por cada modalidade e quem será afetado por eles, e assim definir de forma clara a opção adotada e suas consequências.
Conforme informou, estão em análise para licenciamento 90 projetos de aproveitamento de recursos hídricos para fins energéticos, dos quais 43 são para pequenas centrais hidrelétricas e 20 para construção de hidrelétricas, entre 2017 e 2021.
14/08/2013
Agência Senado
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