Governo trabalha para melhorar serviços nos aeroportos, diz ministro



O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco,reconheceu que a melhoria na qualidade dos serviços é o principal desafio brasileiro para o setor, independentemente da realização de eventos de grande porte, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. O ministro disse que é o passageiro deve ser tratado como um cliente.

- O nível de informação, de conforto, de mobilidade, de sinalização ainda é extremamente precário – disse.

Moreira Franco ressaltou que, nos últimos dez anos, o número de pessoas que circulam nos aeroportos brasileiros triplicou e, atualmente, o Brasil é o segundo país em perspectiva de crescimento no setor de aviação civil.

Diante dessa realidade, o ministro também destacou a necessidade de adequação da estrutura aeroportuária ao crescimento da demanda e a ampliação da cobertura geográfica da aviação civil garantindo a todos os brasileiros o acesso a serviços de qualidade.

Moreira Franco apontou ações do governo para melhorar o setor, respeitando princípios da moralidade e da eficiência, que regem a Administração Pública. Ele citou o Programa de Aviação Regional, que tem o objetivo de interiorizar a aviação e estimular o crescimento econômico de áreas do interior; e as concessões à iniciativa privada de diversos aeroportos do país, entre eles, os de Brasília, Guarulhos e Campinas.

- É necessário que as obras físicas que se podem ver nesses três aeroportos melhorem a qualidade operacional. Precisamos de operadores de aeroportos que garantam qualidade, segurança e preço ao passageiro – disse.

Moreira Franco afirmou que a competição entre os aeroportos brasileiros vai significar muito para os passageiros, já que pressionará a Infraero para melhorar a qualidade do seu serviço.

- Até então, nós vivíamos em um ambiente monopolista em que as mudanças de avanços tecnológicas e operacionais não eram tão essenciais porque não havia competição, não havia concorrência  – disse.

Indagado pelos senadores Valdir Raupp (PMDB-RO) e Fernando Collor (PTB-AL) sobre o alto preço das passagens aéreas, o ministro culpou a alta carga tributária sobre o querosene de aviação nos voos nacionais, o que, segundo ele, dificulta a concorrência do Brasil no mercado internacional e promove uma transferência de riqueza para o exterior.

Sugestões

Moreira Franco sugeriu à Comissão de Infraestrutura outros debates sobre o tema, entre eles, a rediscussão do Código Brasileiro de Aeronáutica que, segundo ele, não atende a realidade do país e a questão da participação do capital estrangeiro nas empresas do setor. Neste debate, continuou, seriam ouvidos não somente as grandes companhias aéreas, mas também as menores.



02/09/2013

Agência Senado


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