Graça Foster destaca investimentos da Petrobras para proteger informações estratégicas



A presidente da Petrobras, Graças Foster, detalha neste momento, em audiência no Senado, a política e diretrizes de segurança da companhia para proteger suas informações estratégicas. Para marcar a importância que o assunto recebe da empresa, ela disse que os investimentos nessa área deverão chegar a R$ 21,2 bilhões entre 2014 e 2017. Agora em 2013, conforme a presidente, representam R$ 3,9 bilhões.

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- Atuamos preventivamente nos investimentos em segurança empresarial, mas temos que estar prontos para responder de formar imediata aos incidentes internos e externos, as emergências e crises – disse.

Graça Foster esclareceu que as informações estratégicas da companhia são armazenadas e criptografadas no Centro Integrado de processamento de Dados da empresa, localizado no Rio de Janeiro. Explicou que a gestão é feita pela própria Petrobras, com o apoio de equipes especializadas em tecnologia da informação e telecomunicações, com presença de 243 doutores e mestres na área. Disse que esse centro é sujeito a acesso controlado e restrito, com uso de mecanismos que vão desde identificação biométrica dos usuários a até mesmo o peso da pessoa, aferido tanto na entrada como na saída.

A presidente admitiu, contudo, que a empresa conta o suporte de 36 empresas em atividades específicas do centro, 16 das quais brasileiras e 14 norte americanas, além de outras da Alemanha, Israel, Japão e China. Ela justificou, explicando que nas atividades do centro são usadas tecnologias que não são desenvolvidas pelo país. Graça Foster fala aos senadores um dia após a presença na Casa da diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Magda Chambriard. As audiências para ouvir as duas gestoras derivam da preocupação dos senadores com um possível vazamento de informações sobre a reserva petrolífera de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, que deve render cerca de R$ 900 bilhões ao longo de 30 anos ao país, segundo estimativa da própria ANP.

A reunião é uma realização conjunta da CPI da Espionagem com as Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE).

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18/09/2013

Agência Senado


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