Gráfica do Senado imprime em quatro sistemas
Ao lado de modernas máquinas que imprimem nos sistemas off set, digital e em braile, a Gráfica do Senado completa 47 anos de funcionamento mantendo ainda a tipografia. De seu parque gráfico saem publicações oficiais, técnicas e da atividade legislativa, além de obras do Conselho Editorial. Já a impressão tipográfica é utilizada para confeccionar convites e cartões de visita e para a timbragem de envelopes, trabalho realizado por um setor reduzido e mantido ativo pela instituição.
- Tínhamos mão de obra e equipamentos disponíveis e decidimos manter o serviço, que é útil - explica Florian Madruga, diretor executivo da Secretaria Especial de Editoração e Publicações (Seep) - nome oficial da Gráfica. Dos quatro tipos de impressão, Florian considera o sistema off set, surgido na década de 1970, como o de melhor qualidade.
Linhas editoriais
A Gráfica do Senado adota atualmente quatro linhas editoriais, sendo a primeira delas formada pelas publicações oficiais, que incluem os diários da Câmara dos Deputados, do Senado e do Congresso Nacional e todas as proposições legislativas. A segunda linha reúne as publicações técnicas, ou seja, de leis, estatutos e a Constituição Federal.
A publicação da atividade legislativa é a terceira demanda da gráfica e é composta por documentos solicitados pelos senadores. Por último, as obras do Conselho Editorial, órgão formado por cinco integrantes. As publicações dessa quarta linha editorial já somam mais de 150 títulos. Segundo Florian Madruga, são livros que não têm apelo comercial, mas interessam a pesquisadores e historiadores.
- Uma novidade é a publicação em braile de algumas dessas obras. Atualmente, somente as obras técnicas e o Jornal do Senado são produzidos em braile, sendo enviados a 69 instituições de deficientes visuais do país - afirma o diretor.
Florian informa ainda que as publicações técnicas e do Conselho Editorial são vendidas a preço de custo, na livraria localizada na gráfica e ainda pela internet. A venda também ocorre durante as feiras do livro que ocorrem por todo o país.
Agilidade
O diretor conta que a gráfica foi criada durante a presidência do senador Auro de Moura Andrade, para evitar atrasos nas publicações oficiais do Senado, que eram impressas no Departamento de Imprensa Nacional (DIN).
- Como o DIN era ligado ao Poder Executivo, as publicações do Legislativo não eram a prioridade - lembra o diretor, ao destacar que hoje a gráfica é considerada a "imprensa oficial do Congresso Nacional".
Inaugurada como Serviços Gráficos do Senado Federal (SGSF), a gráfica tornou-se um órgão supervisionado na década de 1970, ganhando autonomia administrativa e financeira e trocando de nome para Centro Gráfico do Senado Federal. A partir da década de 1990, a instituição ganhou o status de secretaria especial, integrando a estrutura da Casa.
- Foi somente no ano passado, com o início da minha gestão na diretoria, que a gráfica se integrou de fato ao Senado, submetendo-se à direção da Casa - explica Florian.
10/11/2010
Agência Senado
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