Gratuidade de remédios para asma já beneficiou quase 84 mil pessoas
Principal objetivo da ação é combater a miséria na primeira infância e beneficiar a saúde de crianças que vivem na extrema pobreza
A decisão de distribuir medicamentos para asma gratuitamente já beneficiou 83.388 pessoas em todo o País - o que representa um aumento de 60% do acesso aos remédio, se comparado ao mesmo período antes da gratuidade. A estratégia faz parte do plano Brasil Sem Miséria e opera desde o mês de junho. Mais da metade dessas pessoas vivem em municípios de extrema pobreza.
Apenas nos primeiros 35 dias da ação, 47,4 mil pessoas, de 1.084 municípios em situação de emergência, que contam com a ação Saúde Não Tem Preço, do programa Farmácia Popular – retiraram os medicamentos.
O principal objetivo da ação é combater a miséria na primeira infância e beneficiar a saúde de crianças que vivem na extrema pobreza.
Para ampliar ainda mais a assistência nos municípios do Brasil Sem Miséria, o Ministério da Saúde deu prioridade ao credenciamento de farmácias privadas com interesse em participar do programa nas localidades mais pobres. A meta é ampliar a cobertura do programa Farmácia Popular para os 2.365 municípios que integram o plano até 2014.
Saúde Não tem Preço
Até o início da ação, o governo federal arcava com 90% do valor dos remédios e os consumidores com 10%. Agora, o cidadão pode retirar, gratuitamente, três medicamentos para asma em dez apresentações.
Os antiasmáticos Brometo de Ipratrópio, Dirpoprionato de Beclometasona e Sulfato de Salbutamol agora fazem parte do Saúde Não Tem Preço, ao lado de 11 medicamentos para hipertensão e diabetes, ofertados de graça, desde fevereiro do ano passado.
Para retirar os medicamentos, é necessário apresentar um documento com foto, CPF e a receita médica dentro do prazo de validade.
Inclusão no programa
A inclusão dos medicamentos para asma no programa aconteceu após o ministério perceber que a venda destes remédios teve o maior crescimento nas farmácias populares, chegando a 322%, entre fevereiro de 2011 e abril de 2012.
Segundo o ministério, a incorporação dos remédios deverá ampliar o orçamento atual do Saúde Não Tem Preço em R$ 30 milhões ao ano. No início de junho, o Farmácia Popular atendia a 200 mil pessoas que buscavam remédios para a asma, mas a previsão é que a gratuidade beneficie até 800 mil pacientes por ano.
Além disso, a asma está entre as doenças crônicas não transmissíveis, consideradas importantes do ponto de vista epidemiológico, com ações previstas no Plano de Ações Estratégicas Para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011- 2022.
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Fonte:
Ministério da Saúde
16/07/2012 18:59
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