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Segundo Heráclito, a informação sobre o seu envolvimento no episódio do caseiro teria sido dada pela mãe de Nildo, em entrevista a uma emissora de televisão de Teresina, Piauí.

- Houve informação truncada do governo de que eu seria protetor de Francenildo e sua família. O único apoio que dei foi moral, na tribuna e na comissão - esclareceu.

Dizendo que, como senador, deveria ter-se oferecido para proteger o caseiro e sua família, Heráclito explicou que não o fez por ter sabido pela imprensa que a Polícia Federal lhe daria proteção e também por só ter tomado conhecimento de que Nildo era seu conterrâneo no momento em que este estava depondo na CPI dos Bingos.

Heráclito disse não aceitar que o governo queira usar a oposição como "bode expiatório" nesse episódio, que vê como "insensatez e prova de desespero" por parte do governo.

Heráclito disse também que não se sente intimidado e propôs ao senador Romeu Tuma (PFL-SP), que presidia a Mesa, e é corregedor do Senado, a abertura de seus sigilos bancário, telefônico e "de pensamento" para ver se, com isso, descobrem alguma relação sua com o caseiro e membros de sua família.

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