HOLLANDA: GERAÇÃO DE ENERGIA É CAMINHO PARA USINAS DO NORDESTE



O senador Joel de Hollanda (PFL-PE) afirmou hoje (dia 2) que a permissão para que empresas privadas produzam eletricidade e vendam para as distribuidoras será "de importância capital para dinamizar a economia nordestina". Com pequenas alterações nos equipamentos, as usinas de álcool e açúcar passarão a produzir energia, aproveitando o calor das suas caldeiras e a partir da queima do bagaço de cana.

- Cada tonelada de cana pode gerar cerca de 20 quilowatts/hora de eletricidade. Os nove estados nordestinos, que produzem 48 milhões de toneladas, podem gerar nesse primeira fase 954 gigawatts/hora. Trata-se de uma saída potencial para a crise que as usinas vêm enfrentando desde o colapso do Proálcool com a queda dos preços internacionais do açúcar - assinalou Joel de Hollanda.

Numa segunda fase, conforme o senador, com investimento na troca das caldeiras para que haja maior pressão, será possível dobrar a quantidade de energia por tonelada de cana. Numa terceira fase, com a tecnologia da gaseificação do bagaço e técnicas especiais de redução de consumo de vapor, as usinas de açúcar e álcool do Nordeste poderão gerar até 100 quilowatts/horapor tonelada de cana, oferecendo ao mercado 4.772 gigawatts/hora.

Joel de Hollanda pediu aos governos dos estados do Nordeste que, a exemplo do que já faz São Paulo, criem programas para viabilizar essa alternativa, concedendo financiamentos para adaptação dos equipamentos.



02/02/1998

Agência Senado


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