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A homenagem prestada pelo Congresso Nacional à presidente da República Dilma Rousseff - uma das cinco agraciadas com o prêmio Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz em 2012 - deu um tom histórico à sessão especial realizada nesta terça-feira (13), no Plenário do Senado, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.

Se sua atuação na vida política brasileira – como militante de esquerda e gestora pública – lhe renderam essa premiação, seu exemplo como autoridade máxima do país foi apontado como estímulo para a mulher continuar lutando por igualdade de gênero, remuneração justa, mais espaço no cenário político e pelo fim de qualquer tipo de discriminação.

- Dilma rompe barreiras e quebra tabus, e é disso que a mulher precisa para que não receba mais 30% a menos que os homens e não ocupe só 10% das cadeiras no Parlamento – comentou a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), presidente do Conselho Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz.

Para a primeira vice-presidente do Senado, Marta Suplicy (PT-SP), a conquista do voto feminino em 1932 – bandeira defendida por Bertha Lutz – e a eleição de Dilma Rousseff como presidente da República sobressaem entre os avanços colecionados pelas mulheres brasileiras.

- O simbólico disso tudo é todo dia a nação ver uma mulher como a maior autoridade do Brasil. Isso vai ter um impacto grande no imaginário da menina. Daqui a pouco, ela não vai brincar só de boneca, vai brincar de presidenta – afirmou Marta.

Vice-presidente da Câmara, a deputada Rose de Freitas (PMDB-ES) disse ter ficado muito feliz quando um metalúrgico (o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva) buscou uma mulher competente em sua equipe para indicá-la candidata à Presidência da República. O gesto de Lula também foi elogiado pela representante da bancada feminina na Câmara, a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), que o viu como uma prova de sensibilidade e compromisso para com a causa das mulheres.

Simone Franco

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