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Ao abrir a sessão desta segunda-feira (2), o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), manifestou pesar pela morte do governador de Sergipe, Marcelo Déda nesta madrugada e, em nome do Senado, homenageou o político por sua histórica e pelos serviços que prestou ao povo de seu estado e ao Brasil.

- Em nome do presidente Renan Calheiros e de toda a Mesa, a homenagem àquele que foi, para sergipanos e brasileiros, um exemplo de  homem público - disse Vital do Rêgo.

Advogado e filiado ao Partido dos Trabalhadores, Marcelo Déda, 53 anos, foi deputado estadual e federal; elegeu-se prefeito de Aracaju em 2000 e ganhou a disputa para governador em 2006, sendo reeleito em 2010. Ele sofria de câncer no estômago e no pâncreas há quatro anos. Desde maio estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Reconhecimento

Vários parlamentares também homenagearam Marcelo Déda, reconhecendo seu trabalho nos cargos públicos que ocupou. O senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) destacou o trabalho de Déda à frente da Prefeitura de Aracaju, quando promoveu uma grande revitalização da capital sergipana.

- Marcelo Déda foi um dos políticos mais brilhantes dessa nova geração. Ele era um político correto, honesto, competente - afirmou.

Amigo de Marcelo Déda desde a época em que foram deputados federais, o líder do PSDB, senador Aloysio Nunes Ferreira (SP), lembrou que, apesar de serem de partidos diferentes, eles tinham uma afinidade política muito grande.

- Nós sempre mantivemos um diálogo, para mim, enriquecedor. Macelo Déda era um homem culto, inteligente, era uma personalidade cativante, um brilhantíssimo orador. Foi um deputado que marcou com a sua presença o Congresso Nacional.

O senador Paulo Paim (PT-RS) disse que a morte de Marcelo Déda deixou uma lacuna no Partido dos Trabalhadores que não será preenchida.

Para o senador João Capiberibe (PSB-AM), a morte de Déda "é uma grande tristeza para todo o país".

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