Ideli comemora resultados de pesquisas que apontam redução da desigualdade social



A senadora Ideli Salvatti (SC), líder do PT, comentou em pronunciamento nesta terça-feira (5) os resultados de estudos feitos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que apontam a redução da parcela pobre da população e o crescimento da classe média, a qual, como salientou a parlamentar, pela primeira vez engloba mais da metade dos brasileiros.

- Os números são extremamente contundentes e positivos. Nos últimos quatro anos, a classe média brasileira passou de 42% para 52% da população - afirmou a senadora, citando dados da pesquisa da FGV divulgada nesta terça.

Ideli lembrou que a classe média, "um motor do crescimento e da prosperidade da sociedade", esteve estagnada por 20 anos. A FGV considera família de classe média (classe C) aquela com renda mensal entre R$ 1.064 e R$ 4.591.

A senadora também abordou dados do estudo do Ipea, divulgado nesta terça, segundo o qual o percentual de famílias pobres passou de 35% da população, em 2003, para 24%, em 2008, nas seis maiores regiões metropolitanas. O número de pobres e de indigentes, enfatizou Ideli, caiu acentuadamente entre 2002 e 2008: 20,9% e 43,8%, respectivamente.

Para Ideli, os números são uma demonstração inequívoca do acerto da política econômica do governo Luís Inácio Lula da Silva no que se refere à valorização do salário mínimo e à geração de empregos formais, que, lembrou a senadora, foi recorde no primeiro semestre, com 1,36 milhão de novos postos.

Produtividade e salários

A senadora Ideli Salvatti destacou outro aspecto da pesquisa do Ipea: a disparidade entre os ganhos de produtividade da indústria e o repasse desses ganhos aos trabalhadores por meio de reajuste salarial. A produção física da indústria, de acordo com o estudo de o Ipea, aumentou 28% entre 2001 e 2008, mas a folha de pagamento por trabalhador cresceu apenas 10,5% em termos reais no mesmo período.

- Para alcançarmos uma efetiva justiça social, no mínimo a remuneração do trabalho e do capital tem de buscar uma harmonia. Não é possível que, num momento de prosperidade, alguns se apropriem de uma fatia muito maior que a grande maioria da população - disse a senadora.

O discurso de Ideli recebeu o apoio, em aparte, do senador Eduardo Suplicy (PT-SP).



05/08/2008

Agência Senado


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