Incra cria grupo para acompanhar quilombolas
Foi realizado na manhã desta quinta-feira (3), no Auditório Manoel Silva Monteiro, na Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Aracaju (SE), o encontro que marcou o lançamento oficial da "Mesa Permanente de Regularização de Territórios Quilombolas em Sergipe".
O grupo, criado a partir de uma iniciativa da autarquia federal, foi lançado com o objetivo de identificar problemas, encaminhar soluções e contribuir com a divulgação dos processos de titulação nas áreas quilombolas em Sergipe. "A Mesa Permanente é um espaço importante para a abertura de um debate mais aprofundado sobre o desenvolvimento das políticas públicas destinadas às famílias quilombolas. A partir da criação desse grupo será possível dividir experiências, integrar e articular ações que irão impulsionar o desenvolvimento dessas comunidades", explicou o superintendente regional do Incra/SE, Leonardo Góes.
O primeiro encontro da Mesa Permanente debateu temas relacionados à definição de territórios quilombolas em Sergipe e abordou algumas das questões apresentadas por representantes da comunidade Lagoa dos Campinhos, em audiência pública realizada na última segunda-feira (30), em Amparo do São Francisco. "Além de trabalharmos sobre questões que envolvem todas as comunidades, nossa proposta é, também, iniciar um debate sobre o que foi levantado durante a Audiência Pública, para estabelecermos, com a maior brevidade possível, uma estratégia para fomentar o desenvolvimento em Lagoa dos Campinhos", afirmou Góes.
Além de representantes do Incra, a "Mesa Permanente de Regularização de Territórios Quilombolas em Sergipe" será composta também por membros do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), do Ministério Público Federal (MPF), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), da Assembléia Legislativa de Sergipe (Alese), de comunidades quilombolas e organizações civis.
Em Sergipe, existem, ao todo, 4.217 famílias auto-reconhecidas como remanescentes de quilombos, vivendo em 25 comunidades reconhecidas pela Fundação Cultural Palmares.
Fonte:
04/10/2013 17:21
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