Indústria do esporte contribuirá para o desenvolvimento do País



Copa do Mundo de 2014 irá injetar R$ 112 bilhões na economia brasileira, diz Organização Mundial da Propriedade Intelectual

De acordo com estudo da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (Ompi), que é uma agência das Nações Unidas (ONU) especializada em propriedade intelectual, a indústria esportiva global alcançará em 2013, um faturamento de, aproximadamente, US$ 133 bilhões, englobando negócios em artigos esportivos estimados em US$ 300 bilhões por ano.

Com a realização de grandes eventos, como a Copa das Confederações, a Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas 2016, a economia do esporte vem ganhando importância no Brasil. Somente a Copa 2014 poderá injetar R$ 112 bilhões na economia brasileira, segundo estudo elaborado pela consultoria Ernst & Young, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

A Ompi e o Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (Inpi) promovem na próxima semana, no Rio de Janeiro, o seminário internacional O Uso da Propriedade Intelectual na Indústria do Esporte, que reunirá especialistas brasileiros e estrangeiros para discutir como a propriedade intelectual pode ser um instrumento de promoção do desenvolvimento socioeconômico, a partir do esporte.

De acordo com a vice-diretora do escritório da Ompi no Brasil, Beatriz Amorim-Borher, uma das missões da agência internacional é a cooperação técnica com países em desenvolvimento. “Para que entendam e usem melhor o sistema de propriedade intelectual de acordo com as suas prioridades de desenvolvimento econômico e social”.

Ainda segundo a vice-diretora, no contexto de cooperação técnica, o Brasil tem demandado, por meio do instituto, a capacitação de profissionais e a promoção do tema da propriedade intelectual em áreas vinculadas a políticas governamentais recentes de inclusão da inovação como estratégia de desenvolvimento industrial e em questões ligadas ao patenteamento nas áreas de fármacos e de software.

Como o esporte tem ligação direta com o desenvolvimento social dos países em desenvolvimento, ele se torna estratégico para que haja um avanço nessa área. “Mas tem que ter consciência de que isso é importante e incluir uma estratégia também de negócio, dando destaque para a inovação”, acrescentou a diretora.

 

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Fonte:
Agência Brasil





10/09/2012 17:38


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