Inflação de maio pelo IPCA é a menor do ano
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de maio apresentou variação de 0,43% — percentual 0,14 menor que a taxa de 0,57% registrada no mês de abril. Com isto, maio registrou o menor IPCA do ano.
Por outro lado, com o resultado de maio, o acumulado do ano fechou em 3,09%, taxa bem acima dos 2,20% registrados no mesmo período de 2009. Em maio de 2009, a taxa havia ficado em 0,47%.
Foram os alimentos que levaram à desaceleração do índice de abril para maio, ainda que o item “Refeição fora de casa”, com alta de 1,15%, tenha liderado a relação dos principais impactos, contribuindo com 0,05 ponto percentual no mês.
Pressionando significativamente o índice desde janeiro, o aumento de preços dos alimentos foi reduzido para 0,28%, em maio, após a taxa de 1,45% de abril. Este é o mais baixo resultado do grupo Alimentação e Bebidas neste ano, cujo pico foi em março (1,55%).
Condições climáticas desfavoráveis constituíram-se nas principais causas da alta, que já acumula 5,48% de janeiro a maio, bem mais do que em todo o ano de 2009, que fechou com os alimentos em 3,18%.
Alimentos
Na página do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE ), o instituto divulgou todas as tabelas com os principais produtos que sofreram aumento de preços durante o mês de maio. Mantiveram-se em alta a cebola, o feijão carioca e o feijão mulatinho (estes dois em menor ritmo).
Uma parte dos alimentos também apresentou redução na taxa de crescimento em relação ao mês anterior. Alguns alimentos ficaram, inclusive, bem mais baratos de um mês para o outro. Como o tomate, com queda de 23,78%, e o açúcar cristal, com -7,66.
Salvador tem maior índice de preços ao consumidor
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,43 % em maio, bem abaixo do resultado de 0,73% de abril.
Com isto, maio também registrou o menor INPC do ano, cujo acumulado fechou em 3,50 %, bem acima da taxa de 2,32% relativa a igual período de 2009.
Dentre os índices regionais, o maior foi o de Salvador (0,98%), com os alimentos em 1,09%. Contribuiu, também, a energia elétrica, com 8,14% e a taxa de água e esgoto, com 6,52%.
O menor índice ficou com Recife (-0,04%) em virtude, principalmente, da queda de 7,22% nas contas de energia elétrica, ocasionada pela redução de 8,87% em suas tarifas concedida a partir de 29 de abril.
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, e se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 6 salários mínimos, sendo o chefe assalariado. O índice abrange nove regiões metropolitanas do País, além do município de Goiânia e de Brasília.
Fonte:
IBGE
09/06/2010 20:56
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