Inflação medida pelo IPCA recua 0,30% em maio



O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio variou 0,47%, 0,30 ponto percentual abaixo da taxa de abril (0,77%). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,o acumulado em 2011 está em 3,71%, 0,62 ponto percentual acima da taxa relativa a igual período de 2010 (3,09%). 

Nos últimos 12 meses, o índice acumula 6,55%, pouco acima dos 6,51% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores. Em maio de 2010 a taxa havia sido de 0,43%.

A análise do IBGE aponta que o grupo transporte foi determinante para a redução na taxa de crescimento da inflação de abril para maio.

Da alta de 1,57% em abril, o grupo passou para uma queda 0,24% em maio, puxado principalmente pelos combustíveis, que, de uma variação de 6,53% em abril passaram a -0,35% em maio. 

O litro do etanol teve queda de 11,34% em maioe, com isso, teve o principal impacto para baixo no índice do mês: -0,06 ponto percentual.

O litro da gasolina, por sua vez, passou de 6,26% em abril para 0,85% em maio. As passagens aéreas (de -9,42% em abril para -11,57% em maio), os automóveis novos (de -0,28% em abril para -0,58% em maio) e os usados (de -0,53% em abril para -1,26% em maio) também contribuíram para o menor resultado do grupo no mês.

Além dos transportes, os grupos vestuário (de 1,42% em abril para 1, 19% em maio) e saúde e cuidados pessoais (de 0,98% para 0,73%), apesar dos resultados relativamente altos, também mostraram desaceleração em maio.

Já os alimentos apresentaram ligeira alta de abril para maio, passando de 0,58% para 0,63%, com destaque para o tomate (de -18,69% para 9,41%) e o leite pasteurizado (de 2,66% para 3,15%).

Por outro lado, alguns produtos alimentícios tiveram queda de preço em maio, a exemplo do frango inteiro (de 0,03% em abril para -2,02% em maio); dos ovos (de 4,41% para -1,15%); do feijão preto (de 0,31% para -0,83%), entre outros.

No grupo habitação (de 0,77% em abril para 0,97% em maio), sobressaiu-se o aumento na taxa de água e esgoto (de 1,00% em abril para 2,32% em maio), em razão de reajustes nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte e Salvador, além de Goiânia. Destacou-se também o aluguel residencial, aumentando de 0,76% em abril para 0,95% em maio.

No grupo despesas pessoais (de 0,57% em abril para 0,72% em maio), a alta foi decorrente, principalmente, do aumento nos salários dos empregados domésticos, de 0,54% em abril para 1,14% em maio.

Assim, o agrupamento dos não alimentícios teve sua variação reduzida de 0,83% em abril para 0,42% em maio.

Dentre os índices regionais, o maior foi o de Belo Horizonte (0,70%), em virtude de reajustes na taxa de água e esgoto e nas tarifas da energia elétrica. 

O menor índice foi o de Brasília (0,02%), onde os combustíveis tiveram a expressiva queda, de 3,35% (gasolina, -2,23%, e etanol, -18,04%).


INPC varia 0,57% em maio

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) também recuou em 0,15 ponto percentual abaixo do resultado de abril (0,72%), ficando em 0,57%.

 Com isso, o acumulado em 2011 está em 3,48%, pouco abaixo da taxa de 3,50% relativa a igual período de 2010. Nos últimos 12 meses, o índice situa-se em 6,44%, acima dos 12 meses imediatamente anteriores (6,30%). Em maio de 2010 o INPC havia ficado em 0,43%.

Os produtos alimentícios apresentaram variação de 0,58% em maio, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,57%. Em abril, os resultados haviam sido 0,63% e 0,76%, respectivamente.

Dentre os índices regionais, o maior foi o de Belo Horizonte (0,86%), assim como no IPCA, em virtude de reajustes na taxa de água e esgoto e nas tarifas de energia elétrica. 

O menor índice foi o de Brasília (0,15%), onde os combustíveis tiveram expressiva queda de 4,62% (gasolina, -2,23%; e etanol, -18,04%). Os dados estão na tabela abaixo.


Fonte:
IBGE









 



07/06/2011 15:02


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