Inflação oficial de outubro recua para 0,43%



O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – inflação oficial - apresentou variação de 0,43% em outubro, situando-se abaixo dos 0,53% de setembro em 0,10 ponto percentual. Com este resultado o acumulado no ano ficou em 5,43%, acima da taxa de 4,38% relativa a igual período de 2010. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram divulgados nesta sexta-feira (11).

Segundo o IBGE, considerando os últimos 12 meses, o índice situou-se em 6,97%, recuando em relação aos 7,31% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2010, a taxa havia ficado em 0,75%. 

Os preços dos alimentos (de 0,64% em setembro para 0,56% em outubro) continuaram aumentando, mas em ritmo menos acelerado, causando impacto de 0,13 ponto percentual ao invés dos 0,15 do mês anterior. Entre os principais produtos que contribuíram para este comportamento, destacam-se o leite (de 2,47% para 0,05%), frango inteiro (de 2,94% para -0,05%) e feijão carioca (de 6,14% para -1,88%). Outros alimentos, no entanto, se apresentaram em alta, a exemplo do café moído (de 2,26% para 3,02%), óleo de soja (de 1,23% para 2,12%) e refeição fora (de 0,51% para 0,72%).

Nos transportes (de 0,78% em setembro para 0,48% em outubro), o recuo foi provocado por vários itens. As passagens aéreas tiveram variação bem menos acelerada do que no mês anterior, embora tenham continuado a exercer o principal impacto no mês, com 0,06 ponto percentual. Para viagens em outubro, os voos disponíveis subiram, em média, 14,26% em relação à média daqueles que foram disponibilizados para viagens em setembro, quando a alta chegou a 23,40%.

As despesas com habitação (de 0,71% em setembro para 0,62% em outubro) cresceram menos do que no mês anterior devido à taxa de água e esgoto (de 1,19% para 0,86%), aluguel (de 0,92% para 0,80%), energia elétrica (de 0,55% para 0,40%) e gás de botijão (de 1,36% para 0,10%).

O item empregados domésticos, cuja variação havia atingido 1,00% em setembro, reduziu para 0,10% em outubro e, junto com itens como cabeleireiro (de 1,03% para 0,54%) e costureira (de 0,75% para 0,41%), levaram ao recuo das despesas pessoais (de 0,53% para 0,22%).

Dentre os índices regionais, o maior foi registrado na região metropolitana de Porto Alegre (0,98%) influenciado principalmente pela variação da energia elétrica (1,16%), cujas tarifas foram reajustadas em 7,60% a partir de 26 de outubro. O menor índice foi o de Salvador (0,00%) tendo em vista o resultado do grupo alimentação e bebidas (-0,22%), o menor entre as regiões pesquisadas.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do País, além de Brasília e do município de Goiânia. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de setembro a 27 de outubro de 2011 (referência) com os preços vigentes no período 27 de agosto a 28 de setembro de 2011 (base).

 

INPC variou 0,32% em outubro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,32% em outubro, abaixo do resultado de 0,45% de setembro. Com isto, o acumulado do ano fechou em 4,94%, acima da taxa de 4,75% relativa à igual período de 2010. Considerando os últimos 12 meses, o índice situou-se em 6,66%, abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores (7,30%). Em outubro de 2010, o INPC havia ficado em 0,92%.

Os produtos alimentícios apresentaram variação de 0,35% em outubro, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,31%. Em setembro, os resultados ficaram em 0,61% e 0,38%, respectivamente.

Dentre os índices regionais, o maior foi registrado na região metropolitana de Porto Alegre (0,82%). O menor índice foi o de Salvador (-0,04%).

A publicação completa da pesquisa pode ser acessada no site do IBGE.

 

Fonte:
IBGE



11/11/2011 12:13


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