Iniciado processo de registro especial para charuto do Recôncavo da Bahia
O charuto do Recôncavo da Bahia tem mais de 450 anos de história da produção. Com originalidade e qualidade reconhecidas no Brasil e no exterior, algumas marcas produzidas na região são enquadradas como Premium ou de qualidade superior.
Por isso, o já tradicional Charuto busca consolidar sua qualidade e notoriedade por meio do reconhecimento de uma denominação de origem, o que irá proporcionar melhor identificação e valorização das especificidades do charuto, diferenciando assim o “Charuto do Recôncavo da Bahia” dos demais.
Com o intuito de desenvolver a ação para o registro do Charuto do Recôncavo, uma equipe do Departamento de Propriedade Intelectual e Tecnologia Agropecuária (Depta), da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuária (SDC) e da Superintendência Federal da Agricultura da Bahia, ambos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), juntamente com a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), o Sebrae, o Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibrametro) e o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), visitaram a região em fevereiro deste ano para conhecer um pouco mais sobre as variedades cultivadas, as condições de produção e de processamento.
Os charutos produzidos na região já são exportados para a Europa, onde são bastante apreciados, e para os Estados Unidos. A variedade do tabaco plantado no Recôncavo Baiano proporciona a produção de um tipo de charuto diferente de qualquer outro do mundo. Para o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), Caio Rocha, além de trazer visibilidade para a região, a produção de charutos é importante para o fomento da economia.
“A cultura de charutos no sul da Bahia é muito interessante, pois utiliza mão-de-obra artesanal e feminina. Com a Indicação Geográfica , ele será único e terá uma identidade definida”, ressaltou.
A partir da visita, que acompanhou todo o processo de produção do charuto, desde o plantio das sementes até a produção propriamente dita, foi elaborado um Plano de Ação para o registro da Indicação Geográfica.
Dentro deste plano, cada parceiro se comprometeu em apoiar os produtores da região para que possam cumprir as atividades específicas e assim que as mesmas forem concluídas, o pedido de registro será protocolado no Inpi.
Fonte:
Ministério da Agricultura
13/03/2014 11:27
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