Inteligência competitiva é tema de evento
A importância do uso da inteligência competitiva para o desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais (APLs) foi o tema de uma das oficinas mais disputadas até agora, na 6ª Conferência Brasileira de Arranjos Produtivos Locais (CBAPL). O tema foi abordado pelo CEO da empresa Plugar, Eduardo Lapa.
Segundo Lapa, embora mais utilizado por grandes corporações, o conceito de inteligência competitiva pode ser apropriado por pequenas empresas integrantes de uma cadeia produtiva na busca de mais rentabilidade e desempenho.
“A ideia é ver como essas empresas podem fazer monitoramento de informações estratégicas e melhorar os seus próprios negócios de maneira continuada”, explicou o CEO.
Eduardo explicou que o acompanhamento do mercado e da concorrência pode criar bases de dados para subsidiar decisões mais robustas como continuar ou não com determinado produto, melhorar a cadeia logística, o processo de distribuição e a base de dados. “Informações estratégicas permitem à empresa se diferenciar no mercado no qual está inserida”, destacou.
Núcleos de Inteligência
Para o processo de monitoramento de informações, é necessária a criação de um núcleo de inteligência que irá definir os problemas comuns da cadeia produtiva e as necessidades de informação e conhecimento, montando um processo continuado de captura de informação, análise e disseminação.
De acordo com Lapa, para realizar esse trabalho, são necessários profissionais com competência na captura, organização e triagem de informações, além de capacidade analítica para receber grandes volumes de dados, sendo capazes de sintetizá-los em um material que apoie uma decisão efetiva do empresário.
“A capacidade de investimento para a instalação de um núcleo de inteligência pode ser diminuído quando uma única empresa consegue se juntar a outras e compartilhar com elas esse custo total. Juntas, elas conseguem financiar o que sozinhas não conseguiriam”, destacou.
Para o CEO, há vários casos de sucesso de Arranjos Produtivos Locais que aumentaram sua competitividade a partir do trabalho de núcleos de inteligência. Mas ele cita como exemplos a cadeia produtiva de petróleo e gás de Minas Gerais e, no Rio de Janeiro, o Núcleo de Inteligência Competitiva Setorial Farmacêutica (Nics Farma) e os polos de moda íntima de Nova Friburgo (RJ) e de material de construção, no interior do estado.
Fonte:
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
05/12/2013 18:58
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