Interlegis cria projeto-piloto de portal para assembléia de Guiné-Bissau
O Interlegis lançou nesta terça-feira (12), em parceria com a organização não-governamental (ONG) norte-americana Instituto Democrático Nacional, o projeto-piloto de um portal legislativo para a Assembléia Popular de Guiné-Bissau (equivalente ao Congresso Nacional do país).
Em reunião realizada na 1ª Secretaria do Senado Federal, com a presença do 1o secretário, senador Efraim Moraes (PFL-PB), do ministro-conselheiro do Itamaraty e chefe da divisão da África, João Inácio Oswald Padilha, do diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, e do presidente do Interlegis, Márcio Leão, o presidente do Conselho Administrativo da Assembléia de Guiné, Manoel Cerifo Nhamanjo, explicou que são grandes as expectativas em relação ao portal.
- Queremos permitir que todas as pessoas acompanhem as atividades diárias do Parlamento e, ao mesmo tempo, dar aos próprios parlamentares a chance de aprimorarem suas capacidades técnicas, e, assim, ter mais elementos para legislar melhor - disse.
Segundo o ministro Padilha, o projeto surgiu a partir da intensificação do diálogo entre Brasil e Estados Unidos, quando os dois países manifestaram o desejo de estabelecer uma parceria com algum país africano. A Guiné-Bissau, democracia recente interessada em modernizar sua organização política, apresentou-se como país alvo dessa cooperação, e o Interlegis foi escolhido para dar o suporte técnico à iniciativa.
Márcio Leão, integrante da equipe que coordena a chamada "Operação Guiné", ressaltou que o que facilita o trabalho é que os problemas que eles enfrentam lá não são muito diferentes dos que os que se vivencia aqui.
- O que eles precisam é desenvolver um conjunto de rotinas administrativas para lidar com esses problemas. Pretendemos capacitar e gerar conteúdos para que eles andem sozinhos - disse.
O senador Efraim Moraes expressou sua crença na aliança que se estabelece.
- Essa parceria terá repercussão internacional. É em cima das diferenças que vamos avançar. Estaremos aprendendo e ensinando ao mesmo tempo, na medida em que estaremos vivenciando as dificuldades daquele país e passando para eles tudo o que temos desenvolvido aqui, com os nossos técnicos, com as pessoas que construíram o Interlegis. Ganha Guiné e ganha o Brasil. Vamos nos sentir orgulhosos disso, tenho certeza, pois vamos criar uma nova expectativa para o povo daquela nação - destacou.
O representante do país africano salientou que pretende ver o projeto concluído o quanto antes.
- O nosso parlamento ainda está em fase de revolução. Estamos redimensionando as nossas estruturas, de forma a dar respostas à população. Temos muitas carências, mas, com o apoio do Interlegis, com seu capital de experiência, poderemos dar um salto qualitativo. É esse o nosso desejo - afirmou Nhamanjo.12/09/2006
Agência Senado
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