Interpol alerta para reforço da segurança após morte de Bin Laden
A Interpol, agência internacional de polícia, alertou nesta segunda-feira (2) que todos os seus países-membros reforcem medidas de segurança em razão da morte do líder e fundador da Al Qaeda, Osama Bin Laden.
O governo norte-americano já havia emitido um alerta sobe o risco de violência “antiamericana” após o anúncio da morte do extremista. Por meio de nota, os Estados Unidos estenderam o alerta a todos os cidadãos em viagem ou que morem no exterior.
“Devido à incerteza e à volatilidade da atual situação, cidadãos em áreas nas quais os eventos recentes possam causar violência antiamericana são instados fortemente a limitar saídas para fora de suas casas e hotéis e evitar aglomerações e protestos”, diz o comunicado do Departamento de Estado americano.
Os Estados Unidos também colocaram suas embaixadas ao redor do mundo em alerta. “Instalações do governo dos Estados Unidos em todo o mundo permanecem em estado de alerta elevado”, diz a nota.
Segundo o Departamento de Estado, as operações das embaixadas nas áreas afetadas irão continuar “na medida do possível”, dentro dos limites de qualquer evolução na situação de segurança. O comunicado afirma que, caso seja necessário, essas instalações poderão ser fechadas temporariamente ou suspender serviços ao público.
Bin Laden foi morto no domingo (1º) em uma operação norte-americana no Paquistão. A morte do líder da Al Qaeda foi confirmada pelo presidente Barack Obama às 23h35 (0h35 desta segunda-feira, dia 2, no Brasil), em pronunciamento na TV.
Logo após o anúncio, multidões foram às ruas em Washington e Nova York – cidades atingidas pelos ataques de 11 de setembro de 2001, no qual cerca de 3 mil pessoas morreram – para festejar a morte de Bin Laden.
Além de ter sido o principal mentor dos atentados de 11 de setembro, Bin Laden é também acusado de vários outros ataques, entre eles as explosões em duas embaixadas americanas no Leste da África em 1998.
Osama Bin Laden teve o corpo submetido a um ritual no mar, segundo a imprensa norte-americana. De acordo com o jornal New York Times e a agência de notícias Associated Press, a cerimônia seguiu os preceitos muçulmanos de enterrar o corpo no mesmo dia da morte.
As autoridades norte-americanas justificaram o enterro no mar informando que seria difícil encontrar um país que aceitasse receber o corpo de um dos mais procurados líderes extremistas do mundo. As fontes não foram identificadas nas reportagens.
Fonte:
Agência Brasil
02/05/2011 11:33
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