Ipem-SP: Biscoito tem crescimento no índice de irregularidades da cesta básica
Primeira fiscalização do ano revela que 0,9% dos 1.116 produtos da cesta básica analisados apresentaram problemas metrológicos
O Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP), órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, identificou dez itens da cesta básica com algum tipo de irregularidade na primeira quinzena de janeiro.
A primeira fiscalização do ano revela que 0,9% dos 1.116 produtos da cesta básica analisados apresentaram problemas metrológicos. O item biscoito registrou a maior variação entre o peso indicado na embalagem e a quantidade ofertada ao consumidor.
O laboratório de produtos pré-medidos da capital paulista verificou 579 itens e detectou irregularidades em três deles (0,52%), uma marca de biscoitos e duas de feijão.
A maior delas, entretanto, foi encontrada nos waffers recheados de chocolate “Bauducco” de 220 g, da empresa Pandurata Alimentos Ltda. Houve em média a falta de 11,6 g do produto, menos 5,27% em cada amostra verificada. Entre as unidades verificadas, os técnicos chegaram a detectar a falta de até 26,9 g deste produto.
Presidente Prudente foi o laboratório com maior número de produtos reprovados. Entre os 204 verificados, seis não estavam de acordo com o que declarava o fabricante, ou seja, 2,94% estavam com alguma irregularidade.
A maior delas foi constatada no gás de cozinha de 13 kg da Servgás Distribuidora de Gás S.A. As amostras coletadas apresentaram em média a falta de 372 g do produto, menos 2,86% em cada botijão, chegando à falta máxima de 689 g (no critério individual), prejuízo certo no bolso do consumidor. Três marcas de feijão, uma de margarina e outra de macarrão, também foram reprovadas neste laboratório.
Em Ribeirão Preto, 103 tipos de produtos foram analisados e apenas um deles não passou nos exames. Nesse caso, entretanto, houve apenas um erro individual superior ao tolerado com a falta de 10,7 g nas análises dos biscoitos doces tipo maizena de 200 g, fabricados pela empresa Cipa Industrial de Produtos Alimentares Ltda. Vale lembrar que esse erro não compromete todo o lote deste produto.
Bauru e São José do Rio Preto analisaram 17 e 213 itens respectivamente, mas nenhuma irregularidade foi encontrada.
A partir da constatação dessas irregularidades, os fabricantes e/ou responsáveis por esses produtos têm 15 dias para apresentar defesa junto à superintendência do instituto. Após esse período, haverá uma análise jurídica e administrativa de cada caso para estipular uma penalidade administrativa cabível, que varia de uma advertência ao pagamento de multas de até R$ 50 mil, dobrando na reincidência.
O ranking da cesta básica em 2006
Em 2006, os biscoitos lideraram as irregularidades em quase todas as quinzenas do ano. O produto ocupou o terceiro lugar no ranking geral daquele ano fechando 2006 com índice de 3,9% contra 3,3% de 2005.
O papel higiênico, que ocupa atualmente a primeira posição, entrou para esse grupo apenas em novembro do ano passado e já fechou o ano com um alto índice de irregularidades metrológicas: 24,5% não estavam de acordo com o tamanho indicado nas embalagens.
Em seguida, vem o GLP (gás liquefeito de petróleo) mais conhecido como gás de cozinha, cujos botijões mais usuais são os de 13 kg. Esse produto carrega ao longo de cinco anos, altos índices de irregularidades, dando origem a discussões do segmento junto ao Inmetro. No ano de 2005 apresentou índice de irregularidades de 16,7%, sendo que em 2006 esse índice subiu para 20,7%.
O item feijão aparece na quarta colocação. Em 2005 o índice deste produto fechou em 2,1%, j
01/19/2007
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