Irene Ravache critica meia-entrada
Em audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), a atriz Irene Ravache lembrou que, no início de sua carreira, não havia distinção entre quem fazia "teatro comercial" ou "teatro em cima de caminhão". A atriz contou ter decidido começar a ser produtora teatral em 1980 para poder montar os textos em que acreditava. A atriz também afirmou que gostaria de poder fazer mais pelo teatro brasileiro, mas se disse "aprisionada" pela meia-entrada. Contou não poder, por exemplo, setorizar a audiência e cobrar preços variados dependendo da cadeira na platéia.
- Hoje eu não conheço nenhum produtor de teatro milionário - destacou.
A audiência destina-se a debater a proposta de Lei Geral do Teatro.
29/04/2008
Agência Senado
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