Iris de Araújo alerta para a radicalização no campo



A senadora Iris de Araújo (PMDB-GO) alertou para a radicalização que está surgindo no campo. Para ela, quando o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, chama os ruralistas de inimigos, está -acendendo o pavio da violência social, dividindo os brasileiros em duas frentes e propondo o enfrentamento-.

Para combater essa situação, a senadora por Goiás reivindica medidas urgentes para melhorar a vida dos trabalhadores brasileiros. Ela alerta que a tendência crescente para a marginalização está criando hordas de descontentes que se tornam objeto de radicais que usam o confronto para engrossar suas fileiras.

Iris afirmou não desejar a paz artificial sustentada pelas armas e lembrou a reação das autoridades diante das legítimas bandeiras das reformas sociais do governo João Goulart, ao transformar a repressão em instrumento de retorno à ordem, com apoio dos cidadãos assustados que pediram paz social a qualquer custo. -Já vimos esse filme e não faz muito tempo-, observou.

Ela afirmou que é necessário as autoridades ocuparem sua função legítima de assegurar a ordem no campo. A verdadeira paz somente pode nascer do consenso e da negociação, observou. Disse ainda que o governo precisa assumir a responsabilidade para impor limites à situação de confronto entre ruralistas e trabalhadores sem terra. -E o limite é a lei-, afirmou.

Segundo Iris, é chegada a hora de as autoridades se imporem e demonstrarem que a lei é uma só, valendo para todos. A urgência para a adoção de medidas firmes está patente, acrescentou.



25/07/2003

Agência Senado


Artigos Relacionados


Íris de Araújo alerta para situação de emigrantes brasileiros ilegais

Íris alerta para a gravidade da situação no campo

Íris de Araújo diz que CPI não deve virar palco para disputas políticas

Iris de Araújo quer viabilizar centros de convivência para idosos

Iris de Araújo cobra melhores condições de vida para os idosos

Iris de Araújo defende prioridade para votação da reforma política