JADER: "STF NÃO FALTARÁ COM A SOCIEDADE"



"O STF não faltará com a sociedade e com certeza decidirá até agosto o que, a seu ver, uma CPI pode ou não fazer", afirmou em entrevista à imprensa, nesta quarta-feira (dia 23), o senador Jader Barbalho (PA), líder do PMDB e integrante da CPI do Sistema Financeiro. - Não creio que a CPI terá de colocar em seu relatório final que seus trabalhos foram prejudicados pelo STF - acrescentou.Jader Barbalho classificou de "crise artificial" as divergências públicas entre o Congresso e o Supremo Tribunal Federal depois que ministros do STF concederam dez liminares contra a CPI do Senado que investiga irregularidades no sistema financeiro. As liminares desbloquearam bens de pessoas investigadas e impossibilitaram o uso de seus sigilos bancário, fiscal e telefônico. A CPI já apresentou ao STF dois agravos regimentais para que os ministros revejam suas decisões ou levem o assunto ao plenário da Corte. Para o senador, as liminares do STF não enfraquecem a CPI, que continua a tomar depoimentos até que o tribunal possa julgar o mérito dos mandados de segurança impetrados pelos investigados. "Além disso, os responsáveis pelas vendas de dólares a preços baixos aos bancos Marka e FonteCindam não escaparão de uma ação do Ministério Público. E mais: a CPI tem tudo para propor um novo Banco Central, uma nova fiscalização bancária e mudanças na BM&F;", acrescentou.- Toda CPI tem alguns momentos em que aparece com destaque na imprensa, na televisão, no rádio, com depoimentos mais marcantes. Mas CPI não é só isso, não é só depoimento. É trabalho duro de análise de documentos sigilosos. Esta é a parte silenciosa de uma comissão de inquérito. A CPI dos bancos está nesta fase - disse Jader Barbalho.

23/06/1999

Agência Senado


Artigos Relacionados


Jader: Senado responde à sociedade

PARA JADER, SENADO RESPONDEU ÀS EXPECTATIVAS DA SOCIEDADE

JÁDER DIZ QUE QUESTÃO DO JUDICIÁRIO INTERESSA A TODA A SOCIEDADE

José Jorge assegura que não faltará energia elétrica até 2007

Jader julga Jader. Tudo é permitido neste Senado

Entenda o Caso Jader