Jayme Campos manifesta solidariedade a professores em greve



Em discurso no Plenário nesta quarta-feira (21), o senador Jayme Campos (DEM-MT) manifestou solidariedade aos professores do Mato Grosso, que estão em greve há nove dias. Conforme informou o senador, a categoria pede reajuste salarial de 10,41%, melhorias na estrutura das escolas, destinação de 35% dos recursos estaduais para o setor e a contratação de mais 5 mil professores para atender às demandas da região.

- São reivindicações justas, que visam o aprimoramento da educação em nossa região – disse o senador.

Jayme Campos informou que 80% das escolas aderiram à paralisação, o que representa 30 mil professores de braços cruzados e 350 mil alunos sem aula. O senador acrescentou que a falta de aula é uma preocupação a mais para as famílias, que muitas vezes contam só com a escola para evitar situações de vulnerabilidade de suas crianças e adolescentes.

De acordo com o senador, o governo não está disposto a avançar no diálogo com a categoria. Ele criticou a postura do governador Silval Barbosa, que não pretende negociar enquanto os professores estiverem em greve. Para Jayme Campos, falta ao governador capacidade de diálogo e postura de estadista.

Na visão do senador, quem mais perde com essa queda de braço entre governo e professores é a sociedade de Mato Grosso. O senador declarou que a educação deveria ser uma obsessão do estado – que deveria investir mais no professor e na estrutura das escolas. Ele acrescentou que a educação é o caminho para novos tempos para a população.

- Escolas são muito mais que prédios públicos. São centros de aprimoramento ético da nossa sociedade – afirmou.

Em aparte, o senador Pedro Taques (PDT-MT) elogiou o pronunciamento do colega e disse que a democracia exige o diálogo. Ele informou que o estado do Mato Grosso tem mais professores contratados do que concursados, o que mostraria o descaso do governador com a educação.

Dnit

Jayme Campos também registrou a greve dos servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), há 58 dias. O movimento, segundo o senador, tem comprometido o ritmo das obras em todo o país. Em Cuiabá, apontou, obras para a mobilidade urbana, previstas para a Copa do Mundo 2014, estão paralisadas, causando prejuízos para os cofres públicos e para a sociedade. Jayme Campos pediu que o governo federal se esforce para chegar a um acordo com os servidores do Dnit.

- O Brasil não pode parar por conta da greve de apenas uma categoria – declarou o senador, que cobrou mais investimentos federais em logística e infraestrutura.



21/08/2013

Agência Senado


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