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João Alberto Souza afirmou que sua atuação frente ao Conselho de Ética, nos casos de recebimento de denúncias contra senadores, é sempre igual para todos e pautada pela imparcialidade.

No caso da denúncia contra Randolfe Rodrigues, informou que sua primeira atitude foi comunicar o fato ao denunciado, concedendo-lhe o direito de apresentar defesa escrita.

— As providências que eu tomei foram as que eu tomava para os demais. Encaminhei, perguntei se queria fazer uma defesa prévia, o que efetivamente foi feito — disse.

João Alberto Souza acrescentou que somente determina o arquivamento de denúncias que chegam ao Conselho de Ética após dar conhecimento a todos os membros do órgão, não podendo fazê-lo de imediato, sobretudo em casos como o de Randolfe Rodrigues, cuja denúncia veio acompanhada inclusive de perícia técnica indicando a autenticidade de recibos e outros documentos anexados.

Em seguida ao pronunciamento de João Alberto Souza, Randolfe Rodrigues destacou o fato de a perícia técnica apresentada na acusação ter sido elaborada por perito particular contratado pelo próprio denunciante. Ele observou ainda que perícia solicitada pelo Ministério Público do Amapá à Polícia Técnica do Estado comprovou a falsidade dos documentos.

Randolfe acrescentou que fará representação contra o próprio João Alberto, que foi defendido pelo senador Mário Couto (PSDB-PA).

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