Jorge Viana comemora inflação baixa e defende reforma política
O senador Jorge Viana (PT-AC) comemorou, nesta terça-feira (7), pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) que registrou, no mês de julho, queda do preço dos principais produtos da cesta básica em 18 capitais brasileiras.
- Houve uma queda do valor da cesta básica, aqui, em Brasília, por exemplo, de 8,8%; em Florianópolis, de 7%; em Porto Alegre, de 7%, em Goiânia, de 7%. A inflação está dentro da meta já nesse mês, como bem tinha colocado o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, quando veio aqui a esta Casa, e a presidenta Dilma Rousseff – observou.
Viana disse ter esperança de que a notícia da queda da inflação ganhe a dimensão ou pelo menos chegue perto do que foi o pessimismo de articulistas e da imprensa em geral com o aumento da inflação.
- Fizeram essa campanha contra o governo, contra a presidenta Dilma. Agora, espero que, pelo menos, se dê espaço para que se trate do registro da queda da inflação. Tivemos quase uma deflação neste mês – ponderou.
Reforma Política
Jorge Viana também citou pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) que revela a importância que o cidadão brasileiro dá à reforma política. De acordo com a pesquisa, 85% da população se manifestou favorável à reforma política e 92% dos entrevistados se disseram favoráveis a que essa reforma aconteça por meio de iniciativa popular.
Jorge Viana defendeu entre as mudanças que deveriam ser feitas nessa reforma, a fixação de limites para gastos de campanha dos candidatos, o veto de financiamento de campanha eleitoral para pessoa política e a tipificação de caixa dois como crime.
- Defendo que se ponha fim, como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) está propondo, ao poderio econômico nas campanhas eleitorais. Temos que fazer isso de maneira conjunta, suprapartidária – e aí eu apresentei as minhas quatro propostas, que estão tramitando na Casa –, tirar a possibilidade de termos esse poderio de dinheiro nas eleições, que estabelece uma desigualdade muito grande – disse.
07/08/2013
Agência Senado
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