José Alencar apresenta substitutivo para não onerar empresas
- A proposta do governo aumenta os encargos sociais das empresas. Os problemas precisam ser corrigidos, mas não às custas de retirar a competitividade da empresa brasileira, que precisa continuar gerando empregos - afirmou Alencar, para quem o impasse em torno do reajuste do FGTS foi criado pelas altas taxas de juros praticadas em nome da estabilidade do Real.
O ministro do Trabalho e Emprego, Francisco Dornelles, argumentou que, apesar de terem que recolher as novas contribuições, as empresas não terão que arcar com a correção da multa de 40% sobre o saldo do FGTS, que foi paga aos trabalhadores antes de autorizada a correção. Somente em 2000, informou o ministro, 12,7 milhões de trabalhadores foram demitidos.
Além de José Alencar, o senador Lindberg Cury (PFL-DF) apresentou seis emendas ao projeto aprovado pelos deputados. Caso as alterações sugeridas sejam acatadas pelo Senado, a matéria terá que voltar à Câmara, onde foi aprovada com 400 votos favoráveis e três contrários, com o apoio dos partidos da base de sustentação do governo e do Bloco de Oposição.
07/06/2001
Agência Senado
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