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- O governo quer formalizar a regra já estabelecida de reajuste real do mínimo. É uma regra para valer agora e para os próximos anos do governo Dilma - explicou Jucá.

O parlamentar negou a existência de uma queda de braço entre o governo e as centrais sindicais em torno do salário mínimo. Segundo frisou, a regra de reajuste em questão foi formulada com o apoio dessas entidades ainda na gestão de Lula e deve continuar a ser aplicada segundo esse compromisso.

Ainda de acordo com Jucá, a adoção da fórmula de aumento do mínimo - reposição da inflação segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), acrescida do índice de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores - impede um piso nacional maior que R$ 545 em 2011. O líder governista aproveitou para ressaltar que, em 2012, esse reajuste deve ficar entre 12% e 13%, aumento que considerou significativo.

MP

Jucá também espera que o Plenário do Senado vote, nesta terça-feira (8), a medida provisória (MP 501/10) que, entre outros temas, trata de auxílio financeiro da União a estados e municípios para incentivar as exportações. Segundo observou, a pressa para votação justifica-se pelo fato de essa MP ter de voltar à Câmara para novo exame, por ter sofrido alteração no Senado, e perder a validade no próximo dia 15.

O líder governista adiantou ainda que aguarda o envio de 22 MPs em tramitação na Câmara, que já devem chegar trancando a pauta de deliberações do Senado.

Em relação à escolha dos comandos das comissões permanentes, ele descartou a inclusão do assunto na pauta desta reunião. Jucá disse que o governo está acompanhando atentamente a indicação dos presidentes e vices das comissões temáticas, bem como a formação dos blocos partidários, mas preferiu não interferir e deixar essa prerrogativa a cargo dos líderes.

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