Jucá destaca que ciência e tecnologia disporão de R$ 700 milhões
O senador Romero Jucá (PSDB-RR) destacou a entrada em vigor este ano dos fundos setoriais, que colocarão à disposição do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) recursos da ordem de R$ 700 milhões. Esses valores estão inscritos no Orçamento Geral da União e, de acordo com o senador, capacitarão a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que é a secretaria executiva do FNDCT, a vencer a luta pela competitividade internacional.
Jucá esclareceu que, atualmente, são dez os fundos setoriais: o Verde-Amarelo - o de maior volume de dinheiro - destinado a financiar a interação entre empresas e universidades; o de Telecomunicações; o de Petróleo; o de Infra-Estrutura; o de Energia; o de Informática; o de Recursos Hídricos; o de Transportes; o Espacial, e o Mineral. Cerca de 30% dos recursos do fundos terão de ser, obrigatoriamente, aplicados nas regiões menos desenvolvidas.
O senador disse considerar "reconfortante para o país" poder contar, na área estratégica de ciência e tecnologia, com uma agência da qualidade da Finep. Ele lembrou que o FNDCT, em 2000, desembolsou R$ 200 milhões, "o que já tinha sido um incremento considerável de recursos em relação aos gastos anuais históricos, sempre abaixo de R$ 100 milhões".
Nesse cenário, em que o processo de globalização vai exigindo maior conteúdo tecnológico das empresas, Jucá entende que a Finep tem realizado importantes mudanças em sua estrutura, com vistas a fazer frente aos novos desafios. Ele ressaltou o combate à inadimplência nos financiamentos concedidos, a renovação de seus quadros funcionais e a administração de recursos mais expressivos.
- Os critérios para concessão de financiamento à ciência e tecnologia e à pesquisa e desenvolvimento, finalidade principal da agência, tornaram-se mais definidos e mais claros - afirmou o Senador.
Jucá parabenizou a Finep pelo que tem feito de positivo em favor do país e citou seu desempenho como desmentido para os que teimam em repetir que o Brasil não dispõe de uma política industrial.
21/02/2002
Agência Senado
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