Jucá destaca realizações no setor elétrico e nega omissão do governo
Segundo Jucá, a crise decorre da inadimplência setorial, acumulada na virada da década passada. Para ele, os transtornos vieram à tona somente agora em 2001, mas teriam acontecido de qualquer forma pelo fato de as empresas distribuidoras de energia, de propriedade dos estados, nesse período terem recebido energia das geradoras federais, cobrado as contas dos consumidores e deixado de pagar, todavia, a energia comprada. "Em 1993, por conta de dados oficiais, essa prática resultou num rombo de US$ 26 bilhões, coberto com recursos do Tesouro", disse.
Romero Jucá lembrou que, desde 1996, o governo federal vem promovendo ações para modernizar o setor de energia, citando a criação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneeel), o Mercado Atacadista de Energia Elétrica (MAE) e o Operador Nacional de Sistema Elétrico (ONS) como algumas dessas iniciativas, todas decorrentes do programa Reforma do Setor Elétrico (Reseb), que previa a privatização de geradoras.
O senador, no entanto, reconheceu que as empresas privatizadas, mesmo tendo investimentos espontâneos em geração e transmissão de energia, não investiram com a esperada celeridade prevista no programa governamental, além de não disponibilizarem energia de termelétricas. Esses fatos, avaliou, agravaram a atual situação .
Jucá destacou ainda que, entre as obras do plano do governo direcionadas ao aumento de oferta de energia, está a construção da usina de Belo Monte, no Rio Xingu, com capacidade para 11 mil megawatts, para a qual estão previstos investimentos da ordem de US$ 7 bilhões.
05/07/2001
Agência Senado
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