SÉRGIO MACHADO APONTA AS REALIZAÇÕES DO GOVERNO FHC NO SETOR EDUCACIONAL
Sérgio Machado ressaltou que não há país que se desenvolva sem investimentos maciços na educação. Os países desenvolvidos encontram-se no atual estágio de desenvolvimento porque aproveitaram o século 20 para dar um salto de qualidade no ensino, "enquanto o Brasil simplesmente ignorou o ensino ao longo de décadas", afirmou o senador.
- A educação, na verdade, deve ser vista como o motor do crescimento de uma nação, a mola propulsora do desenvolvimento social e ponto de partida para a eliminação das desigualdades sociais - enfatizou.
O senador apontou números que indicam uma mudança de realidade na educação, proporcionada, segundo ele, em grande parte, pela política desenvolvida pelo ministro Paulo Renato. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, informou o parlamentar, a taxa de analfabetismo de crianças de 10 a 14 anos caiu de 11,3%, em 1993, para menos de 7% nos dias atuais, e a proporção de crianças de 7 a 14 anos que não estavam na escola baixou, no mesmo período, de 11,4% para 5%.
Da mesma forma, acrescentou Sérgio Machado, houve uma melhora no nível de instrução das pessoas. O índice de conclusão do 2° grau aumentou de 14,4%, em 1993, para 18% atualmente, com as mulheres surpreendendo os homens na mesma área: a população masculina que concluiu o 2° grau passou de 13,6%, no mesmo período, para 16,8%, enquanto as mulheres pularam de 15,2% para 19,2%.
O ensino superior, disse o senador, tornou-se estratégico nesta última década, com aumento considerável no número de alunos matriculados nas universidades. Ele informou que as vagas aumentaram em quase 30% nos últimos cinco anos, com 500 mil novas matrículas, e cerca de 2,2 milhões de universitários freqüentando faculdades em todo o país.
- Se os esforços forem mantidos, o Brasil tem todas as condições de dar um salto em seu desenvolvimento. A educação muda a cara de qualquer país, e a escolaridade é essencial para que as pessoas passem a melhorar seu padrão de vida e ser mais produtivas, combatendo as desigualdades sociais. Levar a educação a sério, hoje, é alterar o padrão histórico do Brasil e decidir nosso destino como nação - afirmou Sérgio Machado.
11/10/2000
Agência Senado
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