Jucá elogia trabalho da Câmara de Comércio Americana



A Câmara de Comércio Americana tem contribuído de forma decisiva para o comércio entre o Brasil e os Estados Unidos nesses 85 anos de atividade segundo avaliação do senador Romero Jucá (PMDB-RR). Com base em São Paulo, e presente também em Campinas, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal, a entidade, destacou Jucá, tem funcionado como importante e sensível radar das tendências e das possibilidades do constante incremento das trocas comerciais entre os dois países.
No início deste ano, informou o senador, a Câmara contava com mais de 5,5 mil associados, destacando-se majoritariamente as empresas brasileiras, que respondem por 73% do quadro social, e as norte-americanas, com 21%. Participam ainda desta associação sem fins lucrativos mais de 600 outras empresas de distintas nacionalidades. - Sob a égide da Câmara de Comércio, sempre disposta a manter em seu calendário uma intensa e pragmática programação, no ano passado representantes dos primeiros escalões do governo do Brasil e dos Estados Unidos mantiveram contato, receberam propostas e ouviram as principais preocupações do empresariado – disse Jucá. Um balanço das atividades no último exercício revela, segundo Jucá, um conjunto positivo de iniciativas. Entre elas, seminários realizados em parceria com a Agência de Promoção às Exportações (Apex), dentro do projeto Destino Exportador – USA – nas cidades de São Paulo, Belo Horizonte, Caxias do Sul, Porto Alegre, Curitiba e Recife. Além disso, disse o senador, teve continuidade o trabalho de consultoria direta a empresas que começam a se envolver com o comércio exterior. Ponto de destaque também nas atividades de 2003 na avaliação do senador é o diálogo com parlamentares e autoridades federais e estaduais paulistas com a participação intensa de senadores e deputados federais. Ele ressaltou ainda o trabalho desenvolvido pelo grupo estratégico da Câmara de Comércio que criou um novo índice para acompanhamento de negócios. O Business Climate Indicator, ou indicador para ambiente de negócios, é capaz de medir a percepção dos investidores sobre a atratividade do país, explicou Jucá. - Uma primeira descoberta dessa sondagem mostrou que os principais entraves para maior inversão externa são a precariedade da infra-estrutura logística, as dúvidas sobre o marco regulatório e os problemas de segurança pública – afirmou o senador. Ele ressaltou que essas informações são de grande valia para os estrategistas do governo brasileiro, que assim poderão, segundo acentuou, trabalhar mais objetivamente na criação e consolidação de um clima de direito e de fato propício aos negócios.

13/07/2004

Agência Senado


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