Jucá: Votação da CPMF pode ser adiada
A votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que prorroga a Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF) até 2011, prevista para esta terça-feira (11), pode ser adiada para quarta-feira (12). A informação foi dada nesta segunda (10) pelo líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), ao lembrar que o governo - que precisa de 49 votos, entre os 81 senadores, para a aprovação da PEC - talvez não conte com a presença na terça, em Plenário, da senadora Roseana Sarney (PMDB-MA). A parlamentar quebrou o pulso neste final de semana e encontra-se internada no hospital Sarah Kubitschek, após ter sido submetida a uma cirurgia de emergência.
- Cada voto é importante e não posso abrir mão de nenhum. Vou visitar a senadora nesta tarde e, caso confirme que ela não poderá comparecer à votação nesta terça, poderemos adiar a votação para a quarta ou ainda para quando ela puder comparecer - explicou Jucá.
Segundo o líder, o governo continua aberto à negociação com a oposição pela aprovação do imposto, que, segundo ele, é fundamental para o país, principalmente porque está garantindo mais recursos para áreas estratégicas como a Educação e a Saúde.
- A oposição tem que entender que não se trata de uma disputa política, mas sim de recursos fundamentais para o país. Espero que todos os senadores possam refletir sobre isso - afirmou Jucá, em relação à possibilidade de parte dos partidos de oposição votar contra a prorrogação do imposto.
Mas, para o senador Papaléo Paes (PSDB-AP), o seu partido já tomou a decisão e não existe, segundo ele, "a menor possibilidade" de um dos 13 senadores do PSDB votar a favor da prorrogação do imposto por mais quatro anos.
- O partido está fechado e decidiu que o melhor para o país e para a economia do país é votar contra o imposto. O governo precisa ter mais responsabiidade com o gasto público - afirmou Papaléo.
10/12/2007
Agência Senado
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