JÚLIO CAMPOS: SOLIDARIEDADE DEVE NORTEAR RELAÇÕES SOCIAIS
O senador Júlio Campos (PFL-MT) afirmou hoje (dia 10), durante comemoração do Dia da Declaração dos Direitos Humanos, que o princípio da solidariedade deve marcar as opções políticas, econômicas e sociais das sociedades no mundo. Para ele, a solidariedade funda o ideal, traça o caminho para a igualdade ética, além de orientar as relações assimétricas entre as pessoas.
- Não tenho dúvida de que já é hora de implantar esse princípio como base da vida social, para superar, de fato, a barbárie da fome, das guerras fratricidas, do desamparo, da manipulação, da exploração, da prepotência do mais forte sobre o mais fraco, do individualismo, do isolamento e da ilegitimidade - assinalou.
O senador considerou irreal pensar em igualdade e liberdade - duas bandeiras da Revolução Francesa - sem a solidariedade, porque somente ela é capaz de considerar e de assumir a condição de diferença na vida humana. Segundo disse, fora desse contexto, poucas são as oportunidade para os povos comemorarem o Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
- Nem a globalização, nem o livre mercado, nem o capitalismo, nem o socialismo terão reais possibilidades de qualificar positivamente a vida humana, pois todas essas visões estão presas a mecanismos que alijam os seres humanos como pessoas, cultivam a riqueza como fetiche, destroem custos sem escrúpulos, semeiam e cultivam a escravidão sem senhores - disse.
Júlio Campos demonstrou otimismo, garantindo que graças à criatividade e à perseverança da humanidade, grandes avanços ainda serão feitos.
10/12/1997
Agência Senado
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