Justiça e CNJ farão parceria para agilizar processos que envolvam armas
O Ministério da Justiça e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vão assinar termo de cooperação para agilizar as perícias e processos judiciais que envolvam armas. O objetivo da parceria é permitir a destruição dos armamentos que estão depositados nos fóruns e unidades da Justiça brasileira. O anúncio foi feito pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, nesta quinta-feira (6), em entrevista ao programa Bom dia, Ministro.
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Segundo Cardozo, a iniciativa faz parte da Campanha Nacional do Desarmamento, que já recolheu mais de 25 mil armas entre maio e setembro deste ano. Para ele, a garantia de anonimato incentivou a entrega. “Pela primeira vez, recebemos armamento pesado, o que nos surpreendeu muito. Foram 50 fuzis, além de metralhadoras e submetralhadoras”, afirmou.
O ministro da Justiça acrescentou que a entrada de armas no País tem sido duramente combatida por meio do Plano Nacional de Fronteiras. As operações Ágata e Sentinela, juntamente com Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional de Segurança reforçaram a fiscalização e o policiamento da fronteira brasileira. São 17 mil quilômetros, dos quais 34 pontos foram detectados como os mais vulneráveis.
“Desenvolvemos a Operação Ágata, que é uma intervenção muito forte em pontos não declarados do território nacional. Ela tem um aspecto inibidor e, de forma articulada, mantemos a Operação Sentinela em situação permanente. A Polícia Federal permanece em atividade de investigação e inteligência, enquanto a Polícia Rodoviária Federal e a Força Nacional de Segurança atuam em posição ostensiva de fiscalização desses pontos vulneráveis.”
Fonte:
Blog do Planalto
06/10/2011 18:54
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